Governança de TI para Pequenas e Médias Empresas – O que é?
A Governança de TI é vista, na maioria das vezes, como um modelo aplicável somente às grandes empresas. Porém, existem adaptações que permitem a aplicação das melhores práticas de Governança de TI também às Pequenas e Médias Empresas.
Mas antes de darmos continuidade ao assunto, é importante definirmos o que são Pequenas ou Médias Empresas. Para fins de definição, de acordo com o Cadastro Central de Empresas do IBGE de 2018, é possível afirmar que:
- Existem 5.050.615 empresas no Brasil
- 4.964.389 são Pequenas Empresas, que possuem de zero a 49 colaboradores
- 67.300 são Médias Empresas, com um corpo de 50 a 250 colaboradores
- Portanto, 99% do total dos negócios do Brasil são classificados como Pequeno ou Médio Empreendimento
Infraestrutura de TI em PME’s
De acordo com Fernandes e Abreu (2014), o cenário da TI em Pequenas e Médias Empresas é de infraestrutura simples. Por conta disso, as PME’s costumam delegar as tarefas mais complexas de TI como monitoramento, prevenção, suporte, desenvolvimento e implantação de sistemas a uma gestão de TI terceirizada, através de um Contrato de Suporte.
Ainda de modo geral, há uma limitação de conhecimentos e habilidades em TI dentro das empresas. Há ainda um foco de desconfiança em relação aos custos, os riscos são maiores, a estrutura de comando é simples e existem poucos controles. Portanto, o foco da informatização encontra-se principalmente nas áreas financeiras, administrativas e comerciais da empresa. Então há muito espaço para ampliar o alcance da TI através da transformação digital das demais áreas do negócio.
Porém algumas questões podem atrapalhar a informatização das Pequenas e Médias empresas. Fatores como a resistência dos colaboradores à mudança, inseguranças quanto aos custos e a falta de treinamento podem atrasar os planos e inviabilizar os investimentos em Transformação Digital. (Prates & Ospina 2004, apud Fernandes; Abreu; 2014)
Por isso, para adaptar a Governança de TI à realidade dos negócios de pequeno e médio porte, faz-se necessária a definição de um modelo de Governança de TI. Este modelo deve estar baseado nos riscos principais para a continuidade do negócio e seu crescimento, incluindo aí gestão, habilidades e atitudes do responsável pela TI (Fernandes e Abreu 2014).
Aspectos críticos para a Continuidade do Negócio
Cada empresa conta com particularidades e especificidades únicas. Afinal, cada negócio tem um modelo próprio de operação. No entanto, alguns aspectos críticos podem ser definidos como comuns a diversos tipos de empresas, independentemente da área de atuação. São eles:
- Gerenciamento de rede;
- Redundância de servidores críticos;
- Existência de backup local;
- Gerenciamento da capacidade e disponibilidade;
- Rotinas de backup;
- Guarda e armazenamento de mídias;
- Segurança física do Data Center (caso seja próprio da empresa);
- Algum tipo de segurança lógica na rede;
- Gestão e manutenção dos recursos computacionais;
- Configuração e inventário de recursos computacionais;
- Gerenciamento do suporte ao usuário.
Aspectos críticos para o Crescimento do Negócio
Os aspectos de crescimento dizem respeito ao aumento da abrangência da informatização para além das funções administrativas e financeiras, tais como sistemas gerenciais, fluxos de caixa e afins. Portanto, os aspectos de crescimento comuns a todas as empresas são:
- Planejamento da necessidade de sistemas;
- Planejamento da aquisição de novos sistemas e soluções de TI;
- Integração de novos sistemas com o “legado”;
- Testes de novas soluções;
- Avaliação de riscos da integração e implantação de novas soluções;
- Planejamento da evolução da infraestrutura tecnológica.
Aspectos críticos de Gestão de TI
Em relação à TI propriamente dita, há uma série de fatores que devem ser levados em consideração como aspectos prioritários. Afinal, as boas práticas no uso de tecnologia requerem uma boa gestão financeira, além de acompanhamento constante a fim de prevenir e corrigir falhas e outros problemas. Desta forma, dentre os principais aspectos da Gestão de TI, destacam-se:
- Gestão do orçamento de TI;
- Gerenciamento de contratos e serviços terceirizados;
- Gestão dos serviços e infraestrutura;
- Gerenciamento de recursos humanos;
- Acompanhamento do desempenho de TI.
Os 3 pilares da Governança de TI
Então resumindo: para alinhar as práticas de TI das Pequenas e Médias Empresas às melhores práticas de Governança de TI, é necessário definir um modelo de TI baseado em três pilares principais. São eles:
- Ações práticas relacionadas a Continuidade do Negócio;
- Planejamento e execução de ações relacionadas ao crescimento do negócio;
- Gestão de TI realizada pelos responsáveis pela área dentro da empresa.
Concluímos então que com base nesses três pilares é possível realizar uma gestão eficiente da TI utilizando as melhores práticas de Governança de TI em qualquer empresa de pequeno e médio porte.
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